segunda-feira, 5 de novembro de 2018

Rubacão Jazz: resgate ao Jazz e economia criativa

“Vejo isso como uma forma de a banda homenagear os compositores e os arranjadores nordestinos”. Essas são palavras de Deide Santos, uma das integrantes da Rubacão Jazz. Criada em 2013, a Big Band Rubacão Jazz surgiu como laboratório para experimentar ritmos do Brasil e do mundo. “O que me chama atenção aqui é o repertório da banda, que trabalha muitos arranjos de maestros da nossa cidade”, completou a estudante sequencial do curso de Música.
Coordenado pelo professor Alexandre Magno, o projeto é vinculado ao Departamento de Música, no Centro de Comunicação, Turismo e Artes (CCTA), da UFPB. O grupo segue o estilo Big Band Americana, com trompetes, trombones, saxofones, piano, baixo, guitarra, bateria e percussão. Além de atuar como laboratório musical para estudantes, o projeto possui outros objetivos, entre eles formar plateia e trabalhar a economia criativa.
Para formação de plateia, trabalha-se com a produção de conteúdo para as redes sociais do projeto. Conjuntamente, utiliza-se o capital intelectual e cultural do grupo para gerar recursos. “Estamos aprendendo como ‘vender’ o grupo, criando web pages e produtos (CDS, camisas etc.)”, explica Alexandre. Por meio dessas ferramentas, o projeto incentiva a participação do público nos shows e desenvolve o espírito empreendedor nos membros da equipe. 
Alexandre Magno é Bacharel em Trombone Baixo, pela Universidade Federal da Paraíba, e já estudou nos EUA. Ao longo dos anos, adquiriu vasta experiência em big bands. Segundo ele, o nome “Rubacão Jazz” foi pensado para dar ao nome do grupo um elemento local de identidade. 

Descrição para cego: A imagem foca na regência do Maestro durante apresentação. Desfocados na foto estão dois integrantes da banda que tocam de costas para a câmera e de frente ao público. (Foto: Reprodução)
         Igor de Tarso, saxofonista licenciado em música na UFPB, está no projeto desde sua criação. Ele entrou na Rubacão no início do curso e hoje, depois de formado, ainda faz parte do quadro de músicos da banda. Ele conta que a sua vivência na banda foi fundamental no crescimento do seu nível técnico como músico: “Entrei na Rubacão para ganhar mais contato com o ambiente musical popular, mas, além disso, tem me ensinado a conviver em grupo, a refletir em conjunto, acolher e discutir propostas”. 
Descrição para cegos: Foto tirada de longe mostrando a banda em palco durante apresentação. (Foto: Reprodução)
Durante os quatro anos de existência, o grupo já tocou em outros estados e recebeu convites para se apresentar nos EUA. Em 2017, o grupo se apresentou pela 3º vez no Festival Douradense de Música, no Mato Grosso do Sul, levando assim o nome da UFPB para fora do Estado, e realizou muitas apresentações; a previsão é que elas continuem aumentando. 
Assim, a  Big Band Rubacão Jazz leva uma ação produzida pela Extensão da UFPB para fora do Estado, garantindo para um amplo público espetáculos de qualidade.
Joanderson Almeida

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