Por Jade Vilar
A
mutilação genital feminina (FGM - sigla em inglês) é uma prática em que parte
ou todo o órgão sexual de mulheres e meninas são removidos. De acordo com a ONU,
150 milhões de mulheres já tiveram suas vaginas mutiladas e, até 2030, outras 86
milhões podem ser violentadas.
Apesar
de proibida por lei, a prática ainda vigora em 29 países africanos, no Oriente
Médio, na Ásia, na América do Norte, na Austrália e na Europa, que em pesquisa
recente da ONU descobriu-se ser a moradia de mais de 500 mil mulheres
mutiladas.
O
órgão sexual feminino sempre foi regulado por regras morais e culturais nas
mais diversas sociedades do mundo. Nas comunidades em que a mutilação genital
feminina ocorre, a questão é cultural, as mulheres precisam retirar o clitóris
para serem “purificadas” e assim conseguirem bons maridos. A vagina da mulher
seria impura e o ritual traria higiene, além de diminuir as chances de relações
extraconjugais.
Essas
mulheres têm sua sexualidade e corpos reprimidos e violentados em nome dos bons
costumes. É negado à mulher o prazer e a liberdade.
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