Por Laísa Mendes
Ataques terroristas. É o assunto mais debatido em todos os meios de comunicação, desde o atentado do radical Estado Islâmico (EI) em Paris, na sexta-feira (13), que matou mais de 120 pessoas e deixou cerca de 350 feridas.
Em meio a tanto terror que se impregna
no mundo inteiro, não há como se esquecer daqueles que são muçulmanos, mas não
fazem parte do EI e ainda sofrem preconceitos devido às
atrocidades cometidas pelo grupo. No senso comum, todo mulçumano apoia, potencialmente,
as ações do Estado Islâmico, quando não é exatamente assim.
A Federação das Associações Mulçumanas
do Brasil emitiu uma nota em repúdio aos atos terroristas na França: “São ações
abomináveis que só servem para disseminar o espírito da intolerância e promover
dor e insegurança. Requerem, sim, condenação firme de toda a humanidade.”
Em contrapartida, começaram a surgir
campanhas de desmistificação desses estereótipos e preconceitos em relação aos
muçulmanos, mostrando que o islamismo não é uma religião de ódio e dor, mas sim
de paz e preservação da vida.
Antes dos ataques na capital francesa,
o site BuzzFeed divulgou um vídeo que deu a oportunidade de muçulmanos se
posicionarem contra as ideias pregadas pelo Estado Islâmico. Outra campanha que
surgiu, foi a #Notinmyname (“Não em meu nome”), uma resposta ao terrorismo do
grupo extremista que diz matar em no do Islã.
Confira os dois vídeos das campanhas:
1- I’m Muslim,
but i’m not... (Eu sou Muçulmano, mas eu não...):
2- #NOTINMYNAME (Não em meu nome):
Na década de 50, o historiador britânico Arnold J. Toynbee disse que a próxima guerra do século XXI seria entre cristãos e muçulmanos. Vale lembrar que nessa época George W. Bush ainda usava calças curtas. A covardia não é a melhor opção. Aconselho aos interessados a lerem o Alcorão. Hão de ver que o Estado Islâmico em momento algum transgrediu aquele livro.
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