terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Discussões migratórias com Michel Agier

Por Giovana Ferreira

Devido à atual crise humanitária e o contexto migratório mundial, que se encontra em evidência, a discussão sobre questões e políticas migratórias se faz relevante. Na quarta-feira, 25 de novembro, a UFPB sediou um debate com o antropólogo francês Michel Agier sobre o tema “Migrações, fronteiras e cosmopolitismo”.
Após a Guerra Fria, migrantes ou refugiados passaram a ser indesejados em muitos países poderosos. O fechamento das fronteiras faz com que muitos se arrisquem na travessia, muitas vezes chegando a morrer por intempéries ou ataques de grupos armados, institucionais ou não. Aos que conseguem de fato chegar a outro país, o que resta como opção é viver na ilegalidade.
A migração é um ato muito presente no mundo e na atualidade, principalmente após todo o desenvolvimento tecnológico. Porém, há algum tempo, a crise migratória vem ganhando destaque midiático e impactando todo o mundo com os relatos, vídeos e fotos dessas pessoas que se arriscam em busca de um lugar melhor.
São contabilizados cerca de 230 milhões de migrantes, atualmente, vivendo em um país diferente. Além desses, estima-se que de 15 a 17 milhões vivam em centros de refugiados. Dos que fizeram a tentativa de travessia para a Europa este ano, cerca de 3.500 morreram.
A Alemanha foi o país que mais abriu suas fronteiras. Com todas as situações de violência, a chanceler Angela Merkel assumiu que a questão não podia mais ser ignorada e as políticas migratórias tinham que ser mais flexíveis. O país previu um total de 800 mil migrantes para o ano de 2015.
Em entrevista ao blog de Cidadania e Diversidade Cultural, o antropólogo Michel Agier expõe o atual panorama migratório mundial.

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