Por Giovana Ferreira
Devido
à atual crise humanitária e o contexto migratório mundial, que se encontra em
evidência, a discussão sobre questões e políticas migratórias se faz relevante.
Na quarta-feira, 25 de novembro, a UFPB sediou um debate com o antropólogo
francês Michel Agier sobre o tema “Migrações, fronteiras e cosmopolitismo”.
Após
a Guerra Fria, migrantes ou refugiados passaram a ser indesejados em muitos
países poderosos. O fechamento das fronteiras faz com que muitos se arrisquem
na travessia, muitas vezes chegando a morrer por intempéries ou ataques de
grupos armados, institucionais ou não. Aos que conseguem de fato chegar a outro
país, o que resta como opção é viver na ilegalidade.
A
migração é um ato muito presente no mundo e na atualidade, principalmente após
todo o desenvolvimento tecnológico. Porém, há algum tempo, a crise migratória
vem ganhando destaque midiático e impactando todo o mundo com os relatos,
vídeos e fotos dessas pessoas que se arriscam em busca de um lugar melhor.
São
contabilizados cerca de 230 milhões de migrantes, atualmente, vivendo em um
país diferente. Além desses, estima-se que de 15 a 17 milhões vivam em centros
de refugiados. Dos que fizeram a tentativa de travessia para a Europa este ano,
cerca de 3.500 morreram.
A
Alemanha foi o país que mais abriu suas fronteiras. Com todas as situações de
violência, a chanceler Angela Merkel assumiu que a questão não podia mais ser
ignorada e as políticas migratórias tinham que ser mais flexíveis. O país
previu um total de 800 mil migrantes para o ano de 2015.
Em
entrevista ao blog de Cidadania e Diversidade Cultural, o antropólogo Michel
Agier expõe o atual panorama migratório mundial.
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