quarta-feira, 31 de outubro de 2018

Conheça um pouco da história e atuação do Núcleo de Documentação Cinematográfica da UFPB


O NUDOC (Núcleo de Documentação Cinematográfica) foi criado em 1980 e seu surgimento ocorreu por conta de problemas locais para realização da Jornada de Cinema da Bahia, evento de cinema alternativo que acontecia em Salvador desde o início da década de 1970. O evento corria o risco de não se realizar em 1979, mas graças à articulação de cineastas e autoridades governamentais o evento aconteceu em João Pessoa. Na ocasião vem à Paraíba o renomado cineasta francês Jean Rouch, mentor da Associação Varan, formadora de cineastas em países da África.
Com isso foi firmado convênio entre a UFPB e a Varan, resultando na ida de produtores locais para estágios de cinema na França. Sua primeira atividade é ministrar os estágios de Cinema direto a partir do método de trabalho da Associação Varan (França). Nos primeiros anos, estagiários que finalizavam seus filmes eram selecionados para realizar novo estágio na França. Isso gerou um expressivo ciclo de produções na primeira metade da década de 1980.
Descrição para cego: Sala de exibições do Núcleo vista de trás em meia luz durante sessão de um produto na parede. (Foto: Luzia Costa)
O NUDOC teve várias fases, uma das mais acentuadas foi a  que realizou cursos contínuos a nível de extensão. João de Lima, coordenador do NUDOC, ressalta a importância das parcerias, como a que o Núcleo fez com um grupo de cineastas franceses para realização de uma prévia de Seminário Internacional de Documentários. Através de parcerias, o Núcleo oferece workshops a cada dois anos, cursos que duram dois e três meses, como iniciação em audiovisual.
Atualmente o NUDOC serve de acervo e produtor de documentários, além de ter papel fundamental na preservação da memória cultural cinematográfica. É referência na Universidade Federal da Paraíba no tocante ao direito ao acesso da cultura, prevista na Constituição Federal de 88, Art. 215: "O Estado garantirá a todos o pleno exercício dos direitos culturais e acesso às fontes da cultura nacional, e apoiará e incentivará a valorização e a difusão das manifestações culturais."
Visando ampliar o alcance de seu acervo, já foram digitalizados cerca de 90 títulos, como curtas que foram produzidos pelo Núcleo, que alguns estão à disposição na conta no VIMEOO núcleo garante uma interface com as pessoas da cidade, que atrai a população com exibição de produções visuais diversas.
O NUDOC executa também o projeto fixo Caminhos da Extensão, quando alguém faz uma demanda e eles levam o projetor, cinema ao ar livre. Além disso, o Núcleo também está em parceria com o CCTA, garantindo exposições no Cine Aruanda, debates e outras atividades.
Joanderson Almeida

segunda-feira, 29 de outubro de 2018

Laboratório da UFPB tem revelado cineastas Paraíba adentro


O JABRE, projeto que está inserido dentro da política de interiorização do cinema da PRAC/COEX, visa fomentar o surgimento de jovens cineastas no interior do Estado.  Em atuação desde 2010, o projeto é coordenado pelo cineasta paraibano Torquato Joel e acontece uma vez ao ano. Ao longo de todas as edições, já participaram roteiristas de mais de 30 cidades da Paraíba.
 Descrição para cego: Jovens roteiristas do JABRE produzindo no laboratório ao ar livre, no terraço de uma casa no interior o estado, com mesas de plástico, notebook e cerca de 16 pessoas. (Foto: JABRE)
       O laboratório tem obtido grandes resultados a partir do reconhecimento de suas produções. Cineastas que surgiram no JABRE já foram premiados em festivais nacionais e internacionais. O filme ILHA, por exemplo, de Ismael Moura, obteve 75 prêmios em festivais até agora. Sua última conquista foi o prêmio de Melhor Curta metragem com o Troféu Dom Tomás Balduino de Direitos Humanos na Mostra de Cinema e Direitos Humanos em Goiânia.
       O JABRE surgiu a partir do Projeto Viação Paraíba, também coordenado por Torquato Joel. A ideia originou-se após o cineasta perceber que as ações do Projeto Viação precisavam de continuidade para estimular o interesse em cinema. A partir daí foi criado o laboratório visando garantir a imersão dos participantes na prática de criação de roteiro.
       As ações do projeto propõe, momentos em que os jovens roteiristas podem trocar ideias e aprender com a experiência em grupo. Mas além disso, é também uma oportunidade de representatividade. A interiorização do cinema paraibano, um dos pilares do JABRE, é um estímulo a produção cinematográfica em áreas distantes dos grandes centros, para que desta forma, diferentes temáticas e abordagens sobre diferentes locais sejam retratadas nas telas.

Descrição para cego: Participantes posando para foto na cidade de São José de Piranhas/PB. Foto tirada de cima, mostrando ao fundo o relevo da área e mais na frente a equipe reunida. (Foto: JABRE)

     Para participar, os interessados devem apresentar uma ideia, que será transformada em roteiro, além de um argumento que ressalte a importância deste tema ser retratado no cinema. Os participantes elegem os melhores roteiros, que darão origem as produções cinematográficas realizadas no projeto. Para mais informações clique aqui.

Joanderson Almeida

sábado, 27 de outubro de 2018

Como o natal é comemorado em alguns países


Como o natal é comemorado em alguns países


Descrição para cego: A foto está focada na bola de natal e pisca-pisca que enfeitam uma parte da
 árvore de natal. Ao fundo é luzes estão desfocadas

Diferente do que muitos pensam o natal surgiu como celebração do nascimento anual do Deus Sol. Mas comumente, remete-se à data a comemoração do nascimento de Jesus de Nazaré. No Brasil, país de maioria cristã, a comemoração da data segue o modelo tradicional: ceia de natal, árvore é presépio. O que poucos sabem é que em alguns países a comemoração tem algumas peculiaridades, reflexo de suas culturas. A diversidade cultural na comemoração do Natal em alguns países é mostrada em uma matéria da BBC Brasil sobre tradições inusitadas. Veja aqui. (Joanderson Almeida)

quinta-feira, 25 de outubro de 2018

Brasileiro têm preferência por cinema, mas não o nacional

Brasileiro têm preferência por cinema, mas não o nacional
Descrição para cegos: Foto mostra uma sala de cinema vazia, vista da parte traseira/lateral, com
um filme passando ao fundo.
O levantamento feito pela consultoria JLeiva e o Datafolha, que é retratado na seguinte matéria, indica a potência que a indústria do cinema representa.  Entretanto, apesar de 64% dos entrevistados demonstrarem preferência ao cinema, dados divulgados este ano pela Agência Nacional de Cinema mostram que as produções nacionais atraíram 42,8% menos público em 2017. Esse desinteresse por filmes nacionais mostra que, por mais que os dados da matéria indiquem um número positivo sobre o acesso ao cinema no país, é preciso lembrar que grande parte dos filmes que a população assiste não são manifestações da cultura nacional. Veja aqui. (Joanderson Almeida)

quarta-feira, 24 de outubro de 2018

Clip lançado pelo 'Mundo Bita' fala da diversidade cultural


Que música! Ela diz que o nosso mundo é grande, diverso, tão repleto de traços e culturas diferentes. Mostrar esse belo cenário, estimular o respeito por cada indivíduo e explicar que somos muitos e precisamos estar unidos é o grande propósito deste animado clipe. Todos nós somos iguais, não é preciso preconceito e racismo, essa música é ótima para a criança já crescer sabendo que como diz o Bita, “A diferença é o que nos une de verdade!”. (Lylyanne Braz)


terça-feira, 23 de outubro de 2018

UNESCO lançou em português o resumo do relatório global de políticas culturais de 2018

Para cego ver: título do relatório global 
Traduzido em parceria com o Ministério da Cultura, o material está disponível gratuitamente no site da Unesco. O documento aborda a defesa das liberdades fundamentais por meio da cultura, discute como a implementação da Convenção sobre Proteção e Promoção da Diversidade das Expressões Culturais, aprovada em 2005 pela UNESCO, trouxe avanços em instituições e políticas sobre cultura. (Lylyanne Braz)

segunda-feira, 22 de outubro de 2018

Mais candidatos, menos cultura


Mais candidatos, menos cultura
Descrição para cegos: Urna eletrônica, vista de baixo, com foco nos botões 'Branco', 'Corrige' e 'Confirma'

Mesmo vivenciando a campanha eleitoral com maior número de candidatos concorrendo ao cargo de presidente da república do país desde as eleições de 1998, o Brasil parece continuar estagnado no tocante às políticas de investimento na cultura. No ano em que o Museu Nacional, referência em cultura e história na América Latina, foi reduzido a pó, apenas cinco dos treze candidatos à presidência demonstraram consciência da importância da cultura para a sociedade e descrevem seus projetos para área. Para agravar, não há qualquer referência de política pública na cultura no plano de governo do atual líder das pesquisas. Veja aqui. (Joanderson Almeida)



sábado, 20 de outubro de 2018

A cultura japonesa no cotidiano do brasileiro


A cultura japonesa no cotidiano do brasileiro

Descrição: Foto mostra uma rua do bairro da Liberdade, em São Paulo, onde há bandeiras do Brasil e Japão nos postes de iluminação ao longo da rua, além do fluxo de pessoas e carros.
Uma matéria da BBC, feita em alusão ao Dia da Imigração Japonesa no Brasil (18 de junho), traz importantes resgates à memória de elementos oriundos da cultura japonesa que hoje fazem parte do dia-a-dia do brasileiro: o chá, as sandálias de dedo, as artes marciais, o uso do bambu e até a nossa alimentação. Sem contar os conhecidos bairros fundados por imigrantes japoneses, como por exemplo o da Liberdade. Não há dúvidas sobre a pluralidade cultural do Brasil, mas o texto nos fazer lembrar que essas culturas estão tão enraizadas e mais próximas de nós do que imaginamos. Veja aqui. (Joanderson Almeida)

sexta-feira, 19 de outubro de 2018

Conversa com criadora de uma das páginas online mais relevantes de elementos da cultura nordestina

Para cego ver: o repórter Matheus Andrade no estúdio com Sayonara Elayne, ambos olhando para câmera.  

Cultura do Nordeste com muito humor: combinação que atrai mais de 2 milhões de pessoas ao perfil Nordestinos (ed. 01/9/2018)


O “Nordestinos” foi fundado em 2014 por Sayonara Elayne, e tem ficado cada vez mais conhecido no humor paraibano. A página vem se consolidando recentemente como a maior de cultura nordestina no Facebook, Instagram e Twitter. Ouça a entrevista com a criadora da página realizada pelo repórter Matheus Andrade para o programa Espaço Experimental. (Lylyanne Braz)


quinta-feira, 18 de outubro de 2018

Duas exposições aborda questões de gênero e o tempo na sociedade

Imagem da mostra Cronos

O Centro Cultural Parque Casa da Pólvora traz no mês de outubro duas mostras
de características ímpares. A mostra “Âmago” é feita em colaboração com seis
artistas e aborda as questões de gênero , e cada participante buscou trazer para
o público aspectos de seus universos privativos.
A segunda é “Cronos”, feita individualmente pela artista Andryelle Serrano, a mostra traz imagens da cidade de João Pessoa e Pocinhos, traz um panorama que reverencia, em fotos, o tempo, o retrato da sociedade e as consequências dessa vida agitada. O evento é gratuito e pode ser visitado até o dia 25 de outubro. Para maiores informações aqui. (Adan Cavalcante)

quarta-feira, 17 de outubro de 2018

I Mostra Walfredo Rodriguez será lançada no Hotel Globo



Foto tirada por Walfredo Rodriguez da da Rua Duque de Caxias 

Considerado o pai do cinema paraibano, Walfredo Rodriguez nasceu em 1894 na cidade de João Pessoa, então denominada cidade da Parahyba. Um grande contribuidor para a cultura regional, o artista recebeu diversas  homenagens durante o tempo como por exemplo O Museu Fotográfico Walfredo Rodriguez e em 2012 a prefeitura deu início ao Prêmio Walfredo Rodriguez de Produção  Audiovisual que premia as produções da terra. No mês de outubro, mais uma mostra entra em cartaz em João Pessoa em parceria com Fórum Setorial do Audiovisual Paraibano. A I Mostra de Cinema Walfredo Rodriguez, vem com o intuito de alimentar a cena paraibana e levar cultura para vários espaços da Capital. (Adan Cavalcante)

terça-feira, 16 de outubro de 2018

Governo da Paraíba institui 2019 o Ano Cultural Jackson do Pandeiro

Para cego ver: Jackson sorridente com o seu pandeiro na mão.

Aproveitando a proximidade do centenário de nascimento de José Gomes Filho, o governo da Paraíba resolveu instituir 2019 como o Ano Cultural Jackson do Pandeiro. Era com este nome artístico que o nascido na cidade de Alagoa Grande, em 1919, tornou-se conhecido nacionalmente como cantor, instrumentista e compositor. A decisão foi publicada na edição de 03 de outubro de 2018 no Diário Oficial do estado e o Jornal da Paraíba fez uma postagem em seu site sobre o assunto veja. (Lylyanne Braz)

quinta-feira, 4 de outubro de 2018

Prêmio Valores Comunitários 2018 em João Pessoa

Descrição para cegos: Na foto o grupo de dança do Helena Holanda formado por idosos que são beneficiados pelo centro.

Uma noite especial abrilhantada por apresentações multiculturais marcou a entrega do Prêmio Valores Comunitários que homenageou pessoas e entidades devido às suas boas ações em prol da sociedade. A premiação foi realizada pela A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, no dia 22 de setembro, na capela localizada no Centro da capital paraibana. A iniciativa faz parte do projeto “Mãos que Ajudam”. O Coral Infantil da Paraíba, o grupo de biodança da Universidade Federal e a Banda Especial do Centro Helena Holanda se apresentaram e elevaram a qualidade do evento. Houve ampla cobertura da mídia, em especial da grande imprensa na promoção do evento. (Lylyanne Braz)