Os ciganos no Brasil são,
assim, como as minorias vítimas de violência psicológica, preconceitos e
ausentes de direitos. Porém, acordo de políticas públicas tem sido pauta de
debate no Governo que visa mudar esse cenário. (Rafael Andrade)
Parceria entre as
secretaria de Direitos Humanos (SDH) e de Políticas para Igualdade Racial
(Seppir) viabilizou a promoção de evento sobre o povo cigano, homenageado com
seu próprio dia no último sábado (24 de maio).
O debate sobre políticas culturais, direitos humanos e igualdade ressaltou como o preconceito na vida em sociedade prejudica o acesso da população cigana a direitos. Dados do Disque 100 da SDH revelam que a principal violação sofrida pela comunidade cigana é a violência psicológica. Em seguida, vem a violência institucional.
A coordenadora de diversidade religiosa da SDH, Marga Janete Stroher, explicou que os dados reforçam as reivindicações mais comuns feitas pelos ciganos. “A violência psicológica é o preconceito sofrido nas ruas, e a institucional perpassa pelos serviços de atendimento aos cidadãos”.
Marga apresentou as políticas da SDH em prol do povo cigano, como o acolhimento em Centros de Referência em Direitos Humanos, que têm como prioridade o atendimento às populações vulneráveis e a disseminação do Registro Civil de Nascimento (RCN) como porta de acesso aos direitos básicos, como inclusão nos programas sociais e serviços de saúde.
No encontro, o líder cigano Duarte Cavalcante fez um alerta. “O valor dos ciganos está em extinção, vivemos esquecidos pela sociedade”, disse – enfatizando uma perspectiva que passa longe do imaginário popular sobre a alegria em torno da vida do povo cigano.
O debate sobre políticas culturais, direitos humanos e igualdade ressaltou como o preconceito na vida em sociedade prejudica o acesso da população cigana a direitos. Dados do Disque 100 da SDH revelam que a principal violação sofrida pela comunidade cigana é a violência psicológica. Em seguida, vem a violência institucional.
A coordenadora de diversidade religiosa da SDH, Marga Janete Stroher, explicou que os dados reforçam as reivindicações mais comuns feitas pelos ciganos. “A violência psicológica é o preconceito sofrido nas ruas, e a institucional perpassa pelos serviços de atendimento aos cidadãos”.
Marga apresentou as políticas da SDH em prol do povo cigano, como o acolhimento em Centros de Referência em Direitos Humanos, que têm como prioridade o atendimento às populações vulneráveis e a disseminação do Registro Civil de Nascimento (RCN) como porta de acesso aos direitos básicos, como inclusão nos programas sociais e serviços de saúde.
No encontro, o líder cigano Duarte Cavalcante fez um alerta. “O valor dos ciganos está em extinção, vivemos esquecidos pela sociedade”, disse – enfatizando uma perspectiva que passa longe do imaginário popular sobre a alegria em torno da vida do povo cigano.
Dia
Nacional dos Povos Ciganos
O dia foi escolhido para reconhecer a importância dos ciganos
na formação cultural dos brasileiros. O dia 24 de maio é dedicado a Santa Sara
Kali, padroeira dos povos ciganos.
Povos
Ciganos
Estima-se que haja mais de
500 mil ciganos no Brasil. Segundo o Bloco de Direitos Humanos encomendado pela
SDH/PR ao Instituo Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na Pesquisa de
Informações Básicas Municipais (MUNIC), em 2011 havia no País 291 acampamentos
desses povos. Ainda que estejam presentes em 21 Unidades da Federação, tais
acampamentos se concentram em Minas Gerais (58), Bahia (53) e Goiás (38) e em
municípios com população entre 20 mil a 50 mil habitantes. Dos 291 municípios
que abrigam acampamentos ciganos, 40 desenvolvem políticas públicas para o
segmento, o que corresponde a 13,7% do total.
Cigano é uma das 15
populações específicas e povos tradicionais identificados de forma diferenciada
no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (Cadastro Único).
Fonte: Secretaria de Direitos Humanos
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