segunda-feira, 29 de maio de 2017

Projeto busca preservar a cultura dos Kuikuros

Descrição para cegos: índios da tribo Kuikuros reunidos, tocando chocalho em sua aldeia, com acessórios como cocar, colar, braçadeiras e brincos.
Por Laura Crystiane

Tecnologia aliada à preservação cultural é como a organização Factum Foundation trabalha ao redor do mundo. Em seu primeiro projeto no Brasil, com o intuito de preservar, replicar e difundir a cultura indígena, artistas da fundação fizeram uma colaboração de 10 dias com artistas da nação Kuikuros, do Alto Xingu, na aldeia Ipatse, no Mato Grosso.
O trabalho foi apresentado no dia 23 de maio no Seminário Xingu: Arte, Tecnologia e Preservação, no Museu do Amanhã, no Rio de janeiro. A experiência ocorreu dos dias 8 a 18 de maio, no Território Indígena do Xingu.


Especialistas da Factum em parceria com a ONG People's Palace Project, levaram equipamentos usados em seus projetos de preservação, como modelos de scanner 3D, para nova criação artística com a digitalização de produtos culturais como o grafismos, artefatos e arquitetura.
A fundação é líder em tecnologia digital de preservação do patrimônio cultural, com sede em Madri. Produz projetos de conservação e preservação de patrimônios históricos mundiais por meio das tecnologias digitais 3D de ponta. A exemplo das tumbas do Vale dos Reis, no Egito.
Os Kuikuros são a maior e uma das mais antigas tribos do Xingu. São conhecidos pela produção de colares e cintos de caramujo, sendo a fabricação de artesanato uma das formas fundamentais de sustento. Por sua riqueza cultural, em sua aldeia está sendo construído uma oca que se tornará um centro cultural.
A People's Palace Project pretende dar continuidade ao projeto através da divulgação da cultura indígena, levando os materiais produzidos a outros locais e anuncia interesse em retornar à tribo em setembro deste ano.

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