Descrição para cegos: índios da tribo
Kuikuros reunidos, tocando chocalho em sua aldeia, com acessórios como cocar,
colar, braçadeiras e brincos.
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Por
Laura Crystiane
Tecnologia aliada à preservação cultural é como a organização
Factum Foundation trabalha ao redor do mundo. Em seu primeiro projeto no
Brasil, com o intuito de preservar, replicar e difundir a cultura indígena,
artistas da fundação fizeram uma colaboração de 10 dias com artistas da nação
Kuikuros, do Alto Xingu, na aldeia Ipatse, no Mato Grosso.
O trabalho foi apresentado no dia 23 de maio no Seminário Xingu: Arte, Tecnologia e
Preservação, no Museu do Amanhã, no Rio de janeiro. A experiência ocorreu dos
dias 8 a 18 de maio, no Território Indígena do Xingu.
Especialistas da Factum em parceria com a ONG People's Palace
Project, levaram equipamentos usados em seus projetos de preservação, como
modelos de scanner 3D, para nova criação artística com a digitalização de
produtos culturais como o grafismos, artefatos e arquitetura.
A fundação é líder em tecnologia digital de preservação do
patrimônio cultural, com sede em Madri. Produz projetos de conservação e
preservação de patrimônios históricos mundiais por meio das tecnologias
digitais 3D de ponta. A exemplo das tumbas do Vale dos Reis, no Egito.
Os Kuikuros são a maior e uma das mais antigas tribos do Xingu. São
conhecidos pela produção de colares e cintos de caramujo, sendo a fabricação de
artesanato uma das formas fundamentais de sustento. Por sua riqueza cultural,
em sua aldeia está sendo construído uma oca que se tornará um centro cultural.
A
People's Palace Project pretende dar continuidade ao projeto através da
divulgação da cultura indígena, levando os materiais produzidos a outros locais
e anuncia interesse em retornar à tribo em setembro deste ano.
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