Descrição para cego: A foto mostra o busto do escritor José Américo, em jardim com gramado, uma arvore e plantas menores. / Crédito: Rafael Passos |
Por Mayara Dantas
Localizada
na avenida Cabo Branco, orla pessoense, o espaço começa
impressionando já da calçada, quando os visitantes são recebidos
por uma frondosa gameleira. A árvore centenária sombreia parte do
jardim da casa construída na década de 50, refúgio onde o ministro
e escritor José Américo de Almeida morou durante grande parte da
vida.
Hoje
o local é um Museu. O espaço guarda a biblioteca do ilustre
paraibano, há móveis, quadros, documentos pessoais e livros que
estão expostos de forma a manter a originalidade do lugar. Não é
difícil imaginar o anfitrião recebendo políticos, intelectuais e
autoridades no terraço, enquanto miravam o encontro azul entre o céu
e o mar da praia do Cabo Branco.
No
espaço encontra-se também o Mausoléu onde estão os restos mortais
de José Américo e da esposa Alice. O obelisco cercado de água,
simboliza a luta do político e escritor contra a seca do Nordeste,
sempre presente na vida e nas obras do paraibano.
A
fundação comporta ainda área com auditório, com capacidade para
110 pessoas, ante cedido de um hall, galeria onde acontecem
exposições, saraus, vernissagens, entre outras atividades
artísticas. Espaços que incentivam a cultura do estado e que também
estão disponíveis para eventos particulares. Tudo segue as
características originais, cada coisa permanece em seu lugar, dando
a impressão de que ele saiu, mas retornará a qualquer momento. Vale
a pena conhecer a casa que mantém viva parte da história da Paraíba
e do Brasil.
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