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Família Guarani e
Kaiowá vivendo à margem de uma rodovia |
Um
dos principais empecilhos à sobrevivência dos povos indígenas no Brasil é a demarcação
de suas terras, motivo gerador de muitos conflitos. Porém, os procedimentos
jurídicos e administrativos levam muito tempo e certas tribos, como os Guarani
e Kaiowá, recorrem a órgãos internacionais para assegurar esse e outros
direitos essenciais. Enquanto isso, eles enfrentam violência e intolerância em
várias frentes, protagonizados por fazendeiros, pistoleiros, madeireiros e
políticos. A reportagem a seguir, do portal Adital,
mostra o percurso do líder indígena Elizeu Lopes em busca do apoio
internacional. (Giovana Ferreira)
Sem apoio do governo brasileiro, Guarani e Kaiowá
buscam solidariedade internacional
Gean Rocha
Elizeu Lopes, líder indígena do povo Guarani-Kaiowá, no Estado do Mato
Grosso do Sul, concedeu, recentemente, uma entrevista na sede do Instituto
Socioambiental, em São Paulo, para falar sobre os ataques frequentes e
violentos de fazendeiros contra comunidades indígenas, bem como sobre o
encaminhamento das denúncias às organizações e organismos internacionais, a
exemplo do Comitê de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU),
em Genebra.