segunda-feira, 15 de dezembro de 2014
quarta-feira, 3 de dezembro de 2014
Futebol como fator de integração cultural
Quem acompanha o
mundo do futebol provavelmente já ouviu o jargão "a língua da bola é
universal". E é disso que trata o texto abaixo, que mostra como o esporte
mais popular do Brasil tem uma função social e cultural em nosso país, e até no
mundo inteiro. Em várias ligas, como a espanhola, a inglesa, a alemã e a francesa,
os times são formados por jogadores de nacionalidades e culturas diferentes,
mas quando a bola rola, todas as diferenças ficam em segundo plano. (Élison
Silva)
O
futebol sempre terá suas particularidades se comparado com outras ações
culturais. Esse fato proporciona um estudo singular do meio social através das
“lentes da bola”. Os aspectos sociais contidos na experiência de sua prática
permitem uma boa análise sobre a identificação, a significação e até o valor
que ele tem na vida de seus personagens, principalmente quando estes são os
jovens.
Esse
esporte é um fenômeno cultural caracterizado pela participação e integração de
todos, independentemente de classe social ou econômica.
segunda-feira, 1 de dezembro de 2014
terça-feira, 25 de novembro de 2014
segunda-feira, 17 de novembro de 2014
segunda-feira, 3 de novembro de 2014
terça-feira, 7 de outubro de 2014
Preconceito contra nordestino? Denuncie!
O resultado do primeiro turno da eleição
presidencial desencadeou uma série de ataques preconceituosos contra
nordestinos que podem terminar em violência. Devido a isso, o Ministério
Público Federal e algumas entidades ligadas aos Direitos Humanos abriram canais
para receber denúncias. Dependendo da gravidade, o responsável pode ser
processado.
O portal da Empresa Brasileira de Comunicação publicou
matéria sobre o assunto e disponibiliza alguns links para as denúncias.
sexta-feira, 29 de agosto de 2014
Conheçam o documentário “Paralelo 10”, que expõe a delicada situação dos índios isolados no Brasil
Paralelo
10 é um documentário do cineasta carioca Silvio Da-Rin que mostra a delicada
situação dos índios isolados do Acre bem como em todo o país. Acompanhando o
sertanista José Carlos Meirelles em suas andanças pela bacia do rio Envira,
Da-Rin, além de reconstituir a trajetória de Meirelles, mostra como os
conflitos indígenas da região remontam a um passado em que a área sofreu a
predatória ocupação de seringueiros e aponta para um futuro em que a política
adotada em 1987 pela Funai, de não contatar índios isolados, pode estar com os
dias contados. (Bárbara Santos)
segunda-feira, 25 de agosto de 2014
Diversidade cultural nas histórias em quadrinhos
Quando a Marvel anunciou, em janeiro
deste ano, na Marvel Now (um reboot nas suas publicações de histórias em
quadrinhos), que a super-heroína Miss Marvel seria muçulmana um enorme burburinho
se formou. Essa mudança na personagem já conhecida e consolidada da Casa das
Ideias traz para dentro do mundo dos super-heróis maior diversidade cultural.
Nos super-heróis também eram vigentes
os padrões regidos pela sociedade. Diferente das linhas mais cults de
publicação (como Vertigo, quadrinhos europeus, etc.), as grandes editoras, como
Marvel e DC Comics, sempre apresentaram personagens com certo grupo de
características que não incentivava a diferença racial, cultural ou até mesmo
de gênero. Os quadrinhos como um produto típico da cultura de massa causam um
grande impacto dentro do imaginário social. Os super-heróis como seres do bem,
que sempre estão à disposição para salvar as pessoas, desenhados, apenas, com
características sociais e culturais no padrão estadunisense, fazem a sociedade
acreditar, mesmo inconscientemente, que só eles podem ser dotados de tanta
bondade.
No entanto, esse padrão engessado dos
super-heróis vem sendo repensando, dentro da Marvel, desde a década de 60,
quando, aos poucos, os super-heróis foram se tornando cada vez mais humanizados
e diversificados culturalmente. Com isso, os alter egos (identidades secretas)
começaram a completar a histórias e seus conflitos ganharam a mesma importância
das batalhas, quebrando, assim, o mito do herói até então vigente. Eles, a
partir de então, não eram apenas fortes, indestrutíveis, honestos, altruístas,
assexuados e justos. Passaram a enfrentar problemas reais, origens mais
palpáveis e a representar o leitor.
quarta-feira, 20 de agosto de 2014
Conheça o viral "crianças do gueto"
(Foto: reprodução Youtube)
O vídeo “Guetto Kids Dancing” se tornou viral nas redes sociais e,
com isso, já conseguiu mais de quatro milhões de acessos. Ele mostra cinco
crianças nas ruas de Katwe, subúrbio pobre de Kampala, capital de Uganda,
dançando a música “Sitya Loss”, do músico ugandense Eddy Kenzo.
O vídeo foi postado em janeiro no Youtube e conseguiu compartilhamentos
de todo o mundo. O ritmo da música africana é marcante e a harmonia e graça das crianças, cujo movimento envolvendo
quadris, pernas, braços, ombros e cabeça é comum em povos Bantus.
No vídeo do seu novo single
“Jambole”, Eddy Kenzo também apresenta sete crianças africanas em uma
incrível performance. (Bárbara Santos)
Seguem abaixo os links dos vídeos:
terça-feira, 19 de agosto de 2014
As tribos mais isoladas do mundo fotografadas por Jimmy Nelson
Conheça tribos que vivem nos lugares mais remotos do mundo e isoladas da cultura dominante, através de imagens captadas pela lente do fotógrafo Jimmy Nelson. Os cliques estão no livro Before They Pass Away, com 402 fotografias coloridas e textos em inglês, francês e alemão. (Nathalia Correia)
Já pensou em levar o pensamento um pouco mais adiante e imaginar como vivem as pessoas na Sibéria, nas montanhas do Himalaia ou no deserto da Etiópia? A história mostra que a tendência é que seja extinto um povo que esteja geográfica e culturalmente afastado de uma sociedade ou cultura dominante. Não são só os índios brasileiros que correm o risco de se tornarem apenas história. São muitas tribos ao redor da Terra.
Durante três anos, o fotógrafo britânico Jimmy Nelson se aventurou em uma expedição. Seu objetivo? Encontrar a pureza da humanidade nos lugares mais remotos do planeta. Para isso, percorreu 15 países e fotografou 29 tribos diferentes. Cada tribo carrega em si traços culturais autênticos e mantém intactos os valores de seus antepassados: crenças nos deuses, zelo com a família, gratidão e cuidado com a natureza e a vontade de fazer o certo para atingir os objetivos de suas vidas.
Confira abaixo algumas das 29 tribos fotografadas no projeto:
Dani, Indonésia
Huli, Papua-Nova Guiné
Samburu, Quênia
Maasai, Tanzânia
Tribo de Vanuatu, Vanuatu
Fonte: www.laparola.com.br com modificações.
domingo, 17 de agosto de 2014
É necessário amansar os brancos
(Foto: Reprodução Youtube)
Em junho, índios que
viviam até então isolados no estado do Acre, na região de fronteira entre
Brasil e Peru, estabeleceram, pela primeira vez, contato com índios ashaninkas,
que já mantém relações amistosas com membros da Funai. O contato ocorreu como
um pedido de socorro porque eles estão sendo perseguidos e massacrados por
narcotraficantes e madeireiros peruanos. O encontro foi registrado pela Funai.
Segue abaixo um relato da
professora da UFRJ e jornalista Ivana Bentes, publicado no site Mídia Ninja. No texto, Ivana conta suas impressões sobre
o vídeo divulgado pela Funai, durante a 66ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o
Progresso e Ciências, que aconteceu de 22 à 27 de Julho; no Acre . (Bárbara Santos)
sexta-feira, 15 de agosto de 2014
Laços culturais entre o Brasil e a Rússia
O texto abaixo demonstra como está a
situação da relação cultural que existe entre o Brasil e a Rússia, pontuando as
referências que cada país acrescenta ao seu cotidiano, de modo a fortalecer a
união e a diversidade cultural em aspectos artísticos como a dança e o cinema
em um projeto de cooperação cultural mútua. (Rafael Andrade)
O Brasil abriga, atualmente, mais de
200 mil pessoas de língua russa, e São Paulo é o estado com a maior comunidade
russa no País. Aqui, tornaram-se nacionais muitos nomes russos - como Sônia,
Olga, Kátia, Igor, Valdir, Dimitri - culinária russa - pão de mel - e artistas
renomados de lá deram nome a ruas daqui, como a rua Tolstói, em São Paulo.
Apesar da distância geográfica entre os
dois países, os laços culturais entre Brasil e Rússia estão se desenvolvendo
ativamente.
Festivais da cultura ibero-americana,
grupos artísticos russos viajando em turnê na América Latina, exposições de
arte, semanas de cinema e dias da cultura russa – tudo isso fortalece tradições
da cooperação cultural entre a Rússia e o Brasil.
A Rússia possui a riquíssima
diversidade cultural, assim como o desenvolvimento arquitetônico e artesanal,
que acabou sendo fortemente influenciado pela conversão ao cristianismo
ortodoxo e pela arte e arquitetura bizantinas. Ícones russos são conhecidos por
todo o mundo e inspiram não só religiosos, mas também apreciadores de arte. Há
vários estilos da arte decorativa tradicional, inclusive gzhel, khokhloma,
palekh.
quarta-feira, 13 de agosto de 2014
Muniz Sodré e a diversidade
Foto: Divulgação
Temos
o costume de tentar definir e delimitar um sentido para tudo, porém esquecemos
que nem tudo pode ser descrito e, muitas vezes, é mais importante sentir do que
tentar entender. A diversidade humana é algo a ser mais sentida do que
entendida, segundo Muniz Sodré, no texto abaixo. (Nathalia Correia)
Educação para o diverso
Muniz Sodré*
A diversidade que emerge na globalização
contemporânea traz elementos novos para o pensamento. O espírito conservador
pode não pensar desta maneira, por considerar que, na medida em que desaparece
do horizonte social a ideologia da emancipação e em que o futuro perde o seu
contorno utópico, o passado entraria em cena a serviço de uma diversidade
cultural de coloração étnica, introduzida pelo discurso multiculturalista. Para
o senso comum de língua inglesa, o diverso é apenas “ethnic”.
Isso é, na verdade, uma simplificação de fundo
iluminista. O diverso não emerge historicamente sob o beneplácito paternalista
do multiculturalismo, e sim em virtude da movimentação de grupos sociais que
trafegam política e educacionalmente no espaço dos direitos civis e humanos.
Sob as aparências carcomidas da política
tradicional, existe uma dinâmica social em busca de formas novas de expressão,
em que avulta no primeiro plano o jogo existencial da diversidade. O que isso
traz de novo para o pensamento e para a educação? Para começar, o interesse de
agir a partir da dimensão espacial, que tem a ver com a aproximação dos seres e
com o sentir. A diversidade humana é algo a ser mais sentido do que entendido.
sábado, 9 de agosto de 2014
A diversidade cultural em Babel, de Alejando González
O filme Babel (2006), do diretor Alejandro
González Iñárritu, narra um acontecimento que desencadeia outros em várias
partes do mundo. Dois meninos marroquinos recebem do pai um rifle para caçar chacais,
e para testar a distância que o tiro poderia percorrer eles miram em um ônibus.
O tiro acerta uma mulher americana, que havia viajado com o marido numa tentativa,
do casal, de reaproximação. Nos Estados Unidos, uma babá mexicana toma decisões
inconsequentes que afetarão para sempre a sua vida. Enquanto isso, no Japão,
uma garota surda e muda acredita que perdendo a virgindade conseguirá superar
traumas e confusões interiores.
Narrando histórias ambientadas em quatro
países, de três continentes, pensar o filme através do conceito de diversidade cultural
nos faz enxergar uma série de detalhes, dentro da obra, que antes poderiam
passar despercebidos. Uma delas é a severa crítica ao preconceito americano em
relação a outras culturas, pois, como sabemos, o colonialismo cultural dos EUA
tem alcance mundial. Isso se torna evidente no caso das crianças marroquinas,
pois seu ingênuo ato tomou grandes proporções e gerou visibilidade mundial para
o caso, por ser considerado um ataque terrorista, ou, no caso da babá mexicana
que já morava nos Estados Unidos há 16 anos, mas foi deportada sem ser ouvida,
por uma escolha errada.
O slogan do filme sugere “ouça” e é
essa principal lição que tiramos dessa bela obra. Precisamos ouvir os outros
antes de julgá-los, e só dessa forma conseguiremos coexistir na diversidade
cultural e aceitar as diferenças. (Bárbara Santos)
quinta-feira, 31 de julho de 2014
Lei torna obrigatória exibição de filmes nacionais em escolas
Filme "Tainá - Uma aventura na Amazônia", 2000. |
A lei nº 13.006, de 26 de junho de 2014, resultado do
projeto de autoria do senador Cristovam Buarque (PDT-DF), torna a
exibição de filmes de produção nacional obrigatória nas escolas de ensino
básico por, no mínimo, duas horas mensais, exigindo, assim, que sejam criadas
ou repensadas práticas escolares que, muitas vezes, já acontecem nesse campo.
Essa inserção do cinema nas escolas leva ao desafio de
gerar reflexões sobre o contexto que se está vivendo, levando a pensar no
cinema além do entretenimento, possibilitando descobertas de perspectiva de
mundo. Algumas vezes os estudantes não têm acesso às salas de cinemas, quase
sempre concentradas em shoppings e em grandes cidades.
Propor
o filme já é um recorte e direciona olhar político sobre a realidade. A seleção
dos filmes passa também pela produção massiva, desde que se reflita
criticamente sobre os assuntos que dialogam com a realidade. Por isso, a
formação é fundamental para se observar realidades diversas: não se pode olhar
de forma restrita para uma realidade plural que implica diferentes linguagens e
formatos. Ao diversificarmos as perspectivas de produção e olhares, incluindo
documentário, animação, vídeo arte, por exemplo, buscamos abordagens que
dialogam com a pluralidade de expressões, para alcançar uma experiência
diferenciada daquelas já oferecidas.
Com a lei, pretende-se uma maior disseminação do cinema nacional,
sendo mostrado a um público novo, valorizando mais a cultura e produção feita
no próprio país.
(Gabriella
Mayara)
O homem que fala com ações e a festa das máscaras
Karoro Mebêngokre. Foto: Anne Vilela
Aldeia Multiétnica é um evento que reúne diversos povos indígenas, buscando visibilizar a diversidade cultural desses povos, tratando das diferenças culturais que existem entre eles e suas comunidades, desconstruindo a homogeneização dos elementos culturais. O espaço mostra a variedade e convivência de ideias, características ou elementos diferentes entre si, de cada grupo, em determinado assunto, situação ou ambiente de cada povo. Portanto, conhecer as particularidades de cada um, fortalece a identidade cultural e o respeito à diversidade. O texto abaixo descreve um ritual dos Kayapó, a festa das máscaras, um dos elementos de expressão cultural da comunidade. (Nathalia Correia)
No contorno da aldeia está Karoro. Com uma enxada, prepara com prontidão o espaço: seu povo, os Mebêngôkre, está chegando, mais uma vez, para a Aldeia Multiétnica. Ao lado está sua mulher: sorridente e silenciosa – não fala português. O ancião, por outro lado, conhece bem a língua, fala sucinto em palavras e é tagarela em expressões.
Os Mebêngôkre, mais conhecidos como Kayapó, trarão uma de suas principais celebrações para a Aldeia Multiétnica no começo da próxima semana. A festa das máscaras, como é chamado o ritual, dura três dias e dá vida aos mais variados animais no pátio de terra. “Um casal de tamanduá, dez macacos e três ou quatro guaribes”, explica. Karoro, no desenrolar da contação, vai além de descrições. Entre um passo de dança e outro, explica como o festejo se dá. Entre uma cantoria e outra, faz com que um pouco daquela manifestação já floresça na terra avermelhada da Aldeia. Karoro fala com ações.
sexta-feira, 25 de julho de 2014
iDiversicons leva diversidade ao universo dos emojis
Emojis fazem parte de nossa vida – às vezes até mais do que
gostaríamos. Isso é fato. Mas é inegável que há algum problema com eles,
especialmente no que se refere à diversidade. As figuras humanas são quase
todas brancas, com certa predominância masculina, isso para se dizer o mínimo.
O problema, entretanto, não passou despercebido por Katrina
Parrott, criadora do aplicativo iDiversicons.
São mais de 900 emojis que
passaram por um redesign, com o objetivo de tornar essa “linguagem” o mais
inclusiva possível – leia-se casais interraciais, pessoas com diferentes cores
de pele e profissões representadas por ambos os gêneros.
Apesar de ser um avanço, o
aplicativo ainda é bastante limitado no que se refere à integração com o
teclado. Por enquanto, os emojis podem ser enviados apenas como imagens e não
como parte da conversa propriamente dita.
De
qualquer maneira, o iDiversicons está disponível tanto para iOS quanto para Android.
(Bárbara Santos)
Fonte: Brainstorm
Fonte: Brainstorm
quarta-feira, 9 de julho de 2014
Colóquio sobre diversidade cultural
No dia 18 de junho a turma da disciplina Jornalismo e
Cidadania recebeu o professor Élio Chaves Flores para discorrer acerca da
Diversidade Cultural. Élio é professor associado
do Departamento de História da Universidade Federal da Paraíba, atuando também
nas áreas de educação étnico-racial, cidadania e cultura política, e direitos humanos.
Temas como o etnocentrismo, as políticas públicas no Brasil de
manutenção da diversidade sociocultural, a indústria cultural e globalização
versus a diversidade cultural foram abordados no colóquio que você confere
abaixo.
O conceito de diversidade cultural
Muitas vezes, o conceito de diversidade cultural pode causar
dúvidas. No vídeo abaixo, o professor Élio Flores explica o que é diversidade
cultural.
A diversidade cultural como crítica ao
etnocentrismo
O ser humano tem a mania de achar que a sua cultura é padrão
de comportamento e, por isso, acaba julgando as tradições diferentes. Logo
abaixo, o professor Élio Flores explica como a diversidade cultural funciona em
oposição à homogeneização e imposição cultural.
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terça-feira, 1 de julho de 2014
A música brasileira e suas diversidades
Quando falamos em diversidade cultural no Brasil, o que logo vem à mente é a diversidade de raças e religiões que encontramos no país. Entretanto, uma das características mais fortes de uma cultura é justamente sua expressão artística, que se dá muitas vezes através da música, tendo, porém, outras linguagens como a dança e pintura, para expressão e produção de cunho artístico. Hoje em dia, se você sintonizar numa rádio FM brasileira poderá encontrar de tudo: samba, música sertaneja, forró, MPB, além gêneros regionalistas. Mas, como tudo isso se originou?
A música do Brasil, assim
como a história conta, é marcada pelo cruzamento de três principais etnias: o
índio, o branco e o negro. Os primeiros registros, portanto, remetem à música
indígena, que, para as diversas tribos, tinham um papel preponderante na realização
de rituais. Mais tarde, com a chegada da escravidão ao Brasil, as danças
africanas intituladas lundus, e que mais tarde ganhariam entoações pelos
escravos da Angola, aqui se misturaram aos ritmos portugueses, dando origem a
várias manifestações musicais dentre as quais se destaca o samba.
Diversidade cultural no Brasil e economia criativa
Para você, brasileiro, que não sabe, o nosso país é
considerado um dos mais ricos em diversidade cultural, proporcionada pelo
sincretismo de várias culturas ao longo da história. Atualmente, as políticas
da economia criativa têm ganhado grande incentivo. Em entrevista à TV NBR em 28
de novembro de 2013, Marcos André Carvalho, Secretário Nacional de Economia Criativa
do Ministério da Cultura, explica o porquê. (Rafael Andrade)
segunda-feira, 16 de junho de 2014
Cultura indígena: nossa raiz
Ao chegarem ao Brasil por volta do
ano de 1500, os portugueses encontraram em nossas terras habitantes aborígenes,
os quais chamaram de índios, por achar que haviam chegado às Índias, território
que era destino da viagem. Visando a conquista do território, os portugueses
colonizaram, catequizaram e dizimaram grande parte dos povos que aqui viviam.
Por terem sido os primeiros habitantes da terra, muitos de seus costumes foram
adotados pelos próprios colonizadores e repassados ao longo dos anos,
misturando-se aos dos negros, formando a cultura que temos hoje. No último Senso
do IBGE, em 2010, a população indígena chegava a quase 900 mil e seus costumes na
população brasileira perduram até hoje.
São exemplos da influência indígena
na nossa sociedade: a culinária brasileira que herdou vários hábitos e
costumes, como a utilização da mandioca e seus derivados (farinha de mandioca,
beiju, polvilho), carne socada no pilão de madeira (conhecida como paçoca),
pratos derivados da caça (como picadinho de jacaré e pato ao tucupi), além do
costume de comer frutas reconhecidas genuinamente brasileiras como o cupuaçu,
bacuri, graviola, caju, açaí e o buriti.
Herdamos também a crença nas práticas
populares de cura derivadas de plantas nativas como o pó de guaraná, o boldo, o
óleo de copaíba, a catuaba, a semente de sucupira, entre outros, para tratar
alguma enfermidade. Também veio desse povo o hábito de dormir em rede.
O contato da cultura indígena com a
sociedade brasileira não para por aí: a língua portuguesa brasileira também
teve influências. Várias palavras de origem indígena se encontram em nosso
vocabulário, como aquelas ligadas à flora e à fauna (como abacaxi, caju,
mandioca, tatu) e as utilizadas como nomes próprios (como Paraíba – para: rio e
íba: águas ruins para navegar, águas rasas; Itaporanga – ita: pedra e poranga:
bonita; Tambaú – onde há mariscos, entre outrosI).
Os povos indígenas deixaram para a
sociedade brasileira muitos traços culturais que enriquecem a nossa diversidade.
Gabriella Mayara
domingo, 8 de junho de 2014
Registro fotográfico revela diversidade cultural de comunidades isoladas na Europa
Costumamos encarar as coisas pela nossa visão de
mundo. Vivemos em uma sociedade capitalista que nos impõe que tempo é dinheiro,
no entanto, o ensaio fotográfico presente abaixo nos ajuda a desmitificar a
ideia de felicidade pregada pelo capitalismo. E nos ensina, de forma visual, a entender a
diversidade cultural, pois, como sabemos, a ideia de diversidade esta
intimamente ligada com a pluralidade de estilos de vida.
(Bárbara Santos)
(Bárbara Santos)
terça-feira, 3 de junho de 2014
A cultura Afro-brasileira
Uma das maiores influências da cultura brasileira é a africana; pelo histórico de escravidão que temos, não poderia ser diferente. A cultura afro-brasileira está enraizada desde os tempos de escravidão, mas sempre foi margeada da sociedade, sofrendo bastante preconceito. Hoje, porém, apesar de ainda discriminada, já é mais bem aceita.
Denomina-se cultura afro-brasileira o conjunto de
manifestações culturais do Brasil que sofreram algum grau de influência da
cultura africana, desde os tempos do Brasil colônia até a atualidade.
Embora
esteja presente em todo o país, em alguns estados a influência cultural
africana é mais notável, como é o caso do Maranhão, Pernambuco, Alagoas, Bahia,
Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul,
influenciados tanto pelo contingente recebido durante a época do tráfico como
pela migração interna dos escravos após o fim do ciclo da cana-de-açúcar na
região Nordeste. Ainda que tradicionalmente desvalorizados na época colonial e
no século XIX, os aspectos da cultura brasileira de origem africana passaram
por um processo de revalorização a partir do século XX que prossegue até hoje.
segunda-feira, 2 de junho de 2014
O papel do audiovisual na difusão da diversidade cultural
Bárbara Santos
É
comum vermos no cinema uma série de filmes americanos em cartazes, enquanto filmes
nacionais fora do circuito (os que não pertencem à Globo Filmes) precisam fazer
campanhas nas redes sociais por salas para serem exibidos, como foi o caso do
documentário “Elena”. Precisamos questionar essa dominação cultural para
conseguirmos quebrar o estigma de que filme nacional é ruim e só tem “putaria”.
Para o Brasil, como um país emergente, é
fundamental a veiculação massiva, nos meios de comunicação e nas cadeias
exibidoras do cinema, de conteúdos originários do nosso país para difusão da
nossa diversidade cultural, pois a cultura brasileira não é nada homogênea.
A falta de qualidade do cinema nacional não pode mais ser uma
justificativa para a atitude dos brasileiros de escolherem um filme de outra
língua, pois são inúmeros os casos de grandes produções nacionais. Inclusive
cito agora duas que se encontra em cartaz: “Hoje Eu Quero Voltar Sozinho” e
“Praia do Futuro”, filmes que retratam a homossexualidade sem estereotipá-la. O
brasileiro precisa aprender a valorizar o seu cinema,
e não esperar pela legitimidade dada pelo americano, como foi o caso da
produção pernambucana “O Som ao Redor”, que conseguiu atrair expectadores
brasileiros quando foi aclamado pela crítica estrangeira. A cultura é o cimento
agregador das nações e de suas identidades; é o que une os cidadãos dentro de
uma mesma nacionalidade.
Infelizmente os filmes que ganham mais destaque nas salas dos
multiplexes são as produções da Globo Filmes. Películas como “Crô” corroboram
com a difusão dos estereótipos acerca da homossexualidade (o gay com muitos
trejeitos femininos e engraçado que todos adoram amar). Claro
que temos muito mais o que mostrar, mas, na mídia de massa, quem é que aparece?
Os próprios representantes desses estereótipos que acabam por perpetuar a ideia
estereotipada. Abrimos mão da nossa identidade e da nossa cultura por algo
trivial e passageiro. Então, quando você for ao cinema, escolha uma boa
produção nacional antes de sair por aí falando que o cinema brasileiro só tem
violência e pornografia.
Para mais informações leia:
http://revistaogrito.ne10.uol.com.br/page/blog/2013/05/12/um-conversa-sobre-cinema-pernambucano-hoje/
sexta-feira, 30 de maio de 2014
Ciganos brasileiros
Os ciganos no Brasil são,
assim, como as minorias vítimas de violência psicológica, preconceitos e
ausentes de direitos. Porém, acordo de políticas públicas tem sido pauta de
debate no Governo que visa mudar esse cenário. (Rafael Andrade)
Parceria entre as
secretaria de Direitos Humanos (SDH) e de Políticas para Igualdade Racial
(Seppir) viabilizou a promoção de evento sobre o povo cigano, homenageado com
seu próprio dia no último sábado (24 de maio).
O debate sobre políticas culturais, direitos humanos e igualdade ressaltou como o preconceito na vida em sociedade prejudica o acesso da população cigana a direitos. Dados do Disque 100 da SDH revelam que a principal violação sofrida pela comunidade cigana é a violência psicológica. Em seguida, vem a violência institucional.
A coordenadora de diversidade religiosa da SDH, Marga Janete Stroher, explicou que os dados reforçam as reivindicações mais comuns feitas pelos ciganos. “A violência psicológica é o preconceito sofrido nas ruas, e a institucional perpassa pelos serviços de atendimento aos cidadãos”.
Marga apresentou as políticas da SDH em prol do povo cigano, como o acolhimento em Centros de Referência em Direitos Humanos, que têm como prioridade o atendimento às populações vulneráveis e a disseminação do Registro Civil de Nascimento (RCN) como porta de acesso aos direitos básicos, como inclusão nos programas sociais e serviços de saúde.
No encontro, o líder cigano Duarte Cavalcante fez um alerta. “O valor dos ciganos está em extinção, vivemos esquecidos pela sociedade”, disse – enfatizando uma perspectiva que passa longe do imaginário popular sobre a alegria em torno da vida do povo cigano.
O debate sobre políticas culturais, direitos humanos e igualdade ressaltou como o preconceito na vida em sociedade prejudica o acesso da população cigana a direitos. Dados do Disque 100 da SDH revelam que a principal violação sofrida pela comunidade cigana é a violência psicológica. Em seguida, vem a violência institucional.
A coordenadora de diversidade religiosa da SDH, Marga Janete Stroher, explicou que os dados reforçam as reivindicações mais comuns feitas pelos ciganos. “A violência psicológica é o preconceito sofrido nas ruas, e a institucional perpassa pelos serviços de atendimento aos cidadãos”.
Marga apresentou as políticas da SDH em prol do povo cigano, como o acolhimento em Centros de Referência em Direitos Humanos, que têm como prioridade o atendimento às populações vulneráveis e a disseminação do Registro Civil de Nascimento (RCN) como porta de acesso aos direitos básicos, como inclusão nos programas sociais e serviços de saúde.
No encontro, o líder cigano Duarte Cavalcante fez um alerta. “O valor dos ciganos está em extinção, vivemos esquecidos pela sociedade”, disse – enfatizando uma perspectiva que passa longe do imaginário popular sobre a alegria em torno da vida do povo cigano.
Dia
Nacional dos Povos Ciganos
O dia foi escolhido para reconhecer a importância dos ciganos
na formação cultural dos brasileiros. O dia 24 de maio é dedicado a Santa Sara
Kali, padroeira dos povos ciganos.
Povos
Ciganos
Estima-se que haja mais de
500 mil ciganos no Brasil. Segundo o Bloco de Direitos Humanos encomendado pela
SDH/PR ao Instituo Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na Pesquisa de
Informações Básicas Municipais (MUNIC), em 2011 havia no País 291 acampamentos
desses povos. Ainda que estejam presentes em 21 Unidades da Federação, tais
acampamentos se concentram em Minas Gerais (58), Bahia (53) e Goiás (38) e em
municípios com população entre 20 mil a 50 mil habitantes. Dos 291 municípios
que abrigam acampamentos ciganos, 40 desenvolvem políticas públicas para o
segmento, o que corresponde a 13,7% do total.
Cigano é uma das 15
populações específicas e povos tradicionais identificados de forma diferenciada
no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (Cadastro Único).
Fonte: Secretaria de Direitos Humanos
quinta-feira, 29 de maio de 2014
Decreto beneficia Pontos de Cultura de todo o País
Agentes de projetos
financiados e apoiados institucionalmente pelo Ministério da Cultura serão
beneficiados para que tais projetos sejam mais viáveis e menos burocráticos
para a sua transição e efetuação, de modo a incentivar a circulação no País.
(Rafael Andrade)
Um
decreto assinado, na última sexta-feira (23), pela presidenta Dilma Rousseff,
vai facilitar o funcionamento dos mais de 3 mil Pontos de Cultura existentes em
todo o País. As novas regras alteram o Decreto 6.170/2007, que regulamenta os
convênios entre União, estados e municípios com organizações da sociedade
civil, a exemplo das ONGs.
"As
novas regras assinadas pela presidenta Dilma vão beneficiar diretamente os
agentes de Pontos de Cultura, uma das políticas mais abrangentes e democráticas
do Ministério da Cultura (MinC). A alteração na política de prestação de
contas, com olhar sensível às particularidades de cada projeto, é fundamental
para a sobrevivência desses grupos e a democratização do acesso à cultura no
País", afirmou a ministra da Cultura, Marta Suplicy.
Entre
os principais avanços da legislação, estão a reorganização do acesso aos
recursos públicos e um aprimoramento na prestação de contas, que passa a ter um
acompanhamento sistemático. A análise das contas deverá ser feita num prazo
máximo de um ano, podendo ser prorrogado por igual período.
Além
disso, as contas poderão ser aprovadas com ressalvas, desde que não haja
indícios de irregularidades no uso dos recursos públicos.
O
decreto traz, ainda, mudanças no uso dos recursos recebidos por meio dos
convênios. A verba poderá ser utilizada para custear gastos com pagamentos de
tributos e encargos trabalhistas na contratação de pessoal.
Durante
a Teia da Diversidade, realizada em Natal (RN), a secretária da Cidadania e da
Diversidade Cultural do MinC, Márcia Rollemberg, comemorou as novas regras.
"A medida traz menos burocracia, mais resultados e avanços nos termos de
colaboração, qualificando as parcerias e não tratando a relação entre parceiros
como contratação".
O
texto foi assinado pela presidenta Dilma durante o evento Arena da Participação
Social, que recebeu o II Seminário Internacional do Marco Regulatório das
Organizações da Sociedade Civil, no Centro de Convenções, em Brasília (DF).
Fonte: Ministério da
Cultura
Sobre religiões
Eugenio Rosa de Araújo
foi um nome conhecido nas últimas semanas. A manchete que citava o Juiz Federal,
titular da 17ª Vara Federal do Rio de Janeiro, cargo em que ocupa, deu-se pela
tentativa do Ministério Público Federal de retirar do YouTube uma série de
vídeos com ofensas à umbanda e ao candomblé a pedidos de algumas representações
dos movimentos das religiões afro. Porém, Eugenio decretou, no dia 28 de abril,
que a solicitação do Ministério Público era improcedente porque as religiões
afro (incluindo o Candomblé, que é africano, e a Umbanda, que é um sincretismo
de várias crenças como o Catolicismo) não são religiões. O motivo se deu
porque, segundo Eugenio, o Candomblé e a Umbanda não têm características
essenciais a uma religião: a existência de um texto-base como a Bíblia ou
Corão; estrutura hierárquica e um deus a ser venerado.
Não sei de onde ele tirou esse conceito, mas no
Dicionário do Aurélio diz o seguinte:
Religião
s.f.
Culto rendido à divindade. / Fé; convicções religiosas, crença: a religião
transforma o indivíduo. / Doutrina religiosa: religião cristã. / Tendência para
crer em um ente supremo. / Acatamento às coisas santas. / Fig. Coisa a que se
vota respeito: o trabalho era para ele uma religião.
Na própria Wikipédia, religião é:
Um
conjunto de sistemas culturais e de crenças, além de visões de mundo, que
estabelece os símbolos que relacionam a humanidade com a espiritualidade e seus
próprios valores morais. Muitas religiões têm narrativas, símbolos, tradições e
histórias sagradas que se destinam a dar sentido à vida ou explicar a sua
origem e do universo.
Algumas religiões
sequer possuem textos-base e até o Judaísmo foi tradição oral por séculos.
Estrutura hierárquica também não é requisito para conceituar uma religião – ou
qual estrutura o Espiritismo possui? Bem como um deus a ser venerado não é
necessário ou, do contrário, o Budismo, a quarta maior religião do mundo,
também não seria considerada religião. E, de qualquer forma, as religiões de
origem africana possuem entidades espirituais que são consideradas divindades.
Ou seja, o conceito de religião é muito mais amplo que se possa imaginar.
O fato é que o juiz, dia 20 deste mês, voltou atrás após
intensa pressão popular e agora entende que Candomblé e Umbanda são religiões.
Num país em que predominam as religiões Católica e Evangélica, não é raro ver
tais declarações preconceituosas e traz à tona a falta de competência de
pessoas que ocupam cargos tão importantes e que, assim, comprometem a ética à
diversidade cultural e, por conseguinte, os direitos humanos. (Rafael Andrade)
quarta-feira, 28 de maio de 2014
O Funk como manifestação cultural
Há alguns anos, qualquer brasileiro, se perguntado sobre o gênero musical genuinamente carioca, responderia samba. De meados dos anos 90 para cá, essa resposta não sai tão fácil, pois outro som passou a ecoar entre as vielas das comunidades e as pistas de dança da cidade. Assim como o samba, o funk se firmou como o som que é a cara do Rio de Janeiro e rapidamente tornou-se conhecido por todo o país. DJs brasileiros, sobretudo o DJ Malboro, desenvolveram o "som de preto e favelado" que animava os bailes cariocas ao final dos anos 80.
Manifestação cultural da periferia
A popularização do ritmo, no entanto,
trouxe consigo algumas mudanças. Como é comum acontecer com as manifestações
culturais populares, setores das indústrias da cultura, sobretudo a
fonográfica, perceberam o potencial mercadológico da música e a incorporaram
entre seus produtos. Esse processo acaba por dar visibilidade a poucos
artistas, além de ditar parâmetros para a produção, a partir de critérios midiáticos
e de mercado.
MC Leonardo, cantor e compositor de
funks, afirma que, desse modo, uma parcela específica de artistas e composições
são privilegiados, em detrimento de outros tantos. "É preciso divulgar os
trabalhos dos artistas que não estão se enquadrando no mercado apelativo".
Sobre esta questão, o manifesto do Movimento Funk é Cultura ressalta que
"sob o comando monopolizado de poucos empresários, a indústria funkeira
tem uma dinâmica que suprime a diversidade das composições, estabelecendo uma
espécie de censura no que diz respeito aos temas das músicas".
domingo, 25 de maio de 2014
Marco Civil da internet e a Diversidade Cultural
O
Marco Civil, nossa “Constituição da Internet” sancionada pela
presidente Dilma, no dia 23 de abril, começou em 2009 de
uma forma democrática, sendo redigido em conjunto com a sociedade civil. A lei
entra em vigor no próximo dia 23 de junho e a polêmica por conta da sua
aprovação foi grande. Além disso, várias notícias falsas ou superficiais têm se
espalhado pela internet na tentativa de desqualificar o projeto.
Um grande passo para a democratização da rede no nosso país,
o Marco Civil, trata de pontos fundamentais para a proteção e promoção da diversidade
cultural no ambiente da Internet, já que o projeto trata de temas como
neutralidade da rede, privacidade, retenção de dados e garantia à liberdade de
expressão dos usuários.
Segue
abaixo um link para uma esclarecedora entrevista com o professor de Direito da Universidade de Fortaleza (Unifor),
Francisco Humberto Cunha Filho, sobre as vantagens do Marco Civil na
promoção da diversidade cultural dos brasileiros.
Por Bárbara Santos
http://observatoriodadiversidade.org.br/site/marco-civil-da-internet-cidadania-e-diversidade-cultural-na-rede/
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