quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

IV Colóquio de Diversidade Cultural, com Edilma Monteiro

Descrição para cegos: foto de Edilma sendo filmada durante o colóquio. Em primeiro plano aparece a câmera, em cujo visor a imagem dela é captada.
A pesquisadora Edilma do Nascimento Jacinto Monteiro foi a convidada da turma de Jornalismo, Cidadania e Direitos Humanos do curso de Jornalismo da UFPB para o IV Colóquio de Diversidade Cultural. O encontro ocorreu no dia 25 de agosto de 2016, e nele foram discutidos temas sobre a cultura cigana. Graduada em Ciências Sociais e mestre em Antropologia Social, ambas pela Universidade Federal da Paraíba, Edilma desenvolve pesquisa com crianças ciganas e processos de aprendizagem. A concepção de infância no grupo residente no Vale do Mamanguape foi tema de sua dissertação de mestrado. Nesta universidade ela integra os grupos de pesquisa Criança, Sociedade e Cultura e Grupo de Estudos Culturais, o GEC. Na Universidade Federal de Santa Catarina, onde faz o doutorado em Antropologia, atua no Núcleo de Estudos de Populações Indígenas. A organização do colóquio foi de Amanda Galdino, Lylyanne Braz, Mary Jéssica e Rennan Ono. 

CONFIRA O COLÓQUIO NA ÍNTEGRA:



1 - Explicando a cultura cigana

- Neste primeiro vídeo, Edilma do Nascimento explica o povo cigano, sua cultura e costumes.




sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

Histórias de mulheres que assumiram cabelos crespos

Descrição para cegos: foto mostra o livro "Meu crespo, nossa história" cuja capa é composta por várias fotos de mulheres que escolheram assumir os cabelos crespos.
Por Rennan Ono
Há muito tempo meninas tentam de todas as formas esconder o volume dos cabelos. Retiravam os cachos, eliminavam os crespos, utilizavam várias técnicas disponíveis para deixar as madeixas lisas – entre estas, produtos químicos, escova e chapinha, que acabavam fazendo parte da vida de muitas mulheres desde a infância.
De uns anos pra cá, as coisas mudaram. Cada vez mais as meninas deixam os cabelos livres independentemente das texturas, que vão desde os cacheados até os crespos.
O livro Meu Crespo, Nossa História, da Crivo Editorial, lançado em outubro, mostra que o que antes era desvalorizado por parte da sociedade, tornou-se motivo de orgulho e de luta política de meninas e mulheres negras.

terça-feira, 29 de novembro de 2016

Twitter desnuda intolerância de apoiadores de Trump

Descrição para cegos: foto mostra cabides no chão e, sobre
eles, um bilhete em inglês dirigido a uma certa Maria,
anunciando que Trump venceu e aquela é uma pequena
mostra do que está por vir.

Por Rennan Ono

A vitória do candidato republicano Donald Trump nas eleições para a presidência norte-americana desencadeou uma onda de manifestações de intolerância nos Estados Unidos. Logo no primeiro dia depois de anunciada a vitória, o usuário Insanul Ahmed (@Incilin) fez uma compilação de vários twitters que mostram casos de violência, abuso e preconceito racial, cultural e religioso.

Veja a seguir alguns deles:


 - Estou vestindo um cachecol. Passei por um sujeito na plataforma hoje e ele disse, “Seu tempo acabou, garotinha.”

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Semana Afro-Paraibana abordou religiões de matrizes africanas no semiárido

Descrição para cegos: foto do professor Luciano Queiroz na mesa do evento, tendo a seu lado uma das expositoras da conferência. Sobre o móvel veem-se garrafas de água, copos e livros.

A palestra buscou compreender como as populações afro-ameríndias da região do semiárido se articulam religiosamente no espaço em que vivem. O professor do Centro de Desenvolvimento Sustentável do Semiárido da UFCG Luciano Queiroz, doutor em História, foi o palestrante. A iniciativa do evento foi do Núcleo de Estudos e Pesquisas Afro-brasileiras e Indígenas da UFPB, o Neabi. O objetivo foi dar visibilidade a questões das populações tradicionais. Ouça a reportagem que Juliana Souza produziu para o programa Espaço Experimental, que vai ao ar todos os sábados, às 9 horas, na Rádio Tabajara AM (1.110 kHz) produzido pela Oficina de Radiojornalismo do Curso de Jornalismo da UFPB. (Mary Jéssica).

Influência africana na Paraíba foi tema de evento da UFPB

Descrição para cegos: foto da pesquisadora Maria da Vitória em uma sala do evento, vendo-se, atrás dela, carteiras e janelas.

A IV Semana Afro-Paraibana aconteceu de segunda a quarta-feira da semana passada. Foi promovida pelo Núcleo de Estudos e Pesquisas Afro-brasileiras e Indígenas da UFPB, o Neabi. O evento teve como propósito abordar, através de mesas de debate, oficinas e minicursos, a influência das culturas africanas na história da Paraíba. A repórter Carmem Ferreira entrevistou Maria da Vitória Lima, pesquisadora do Neabi e doutora em História pela Universidade Federal de Pernambuco, para o programa Espaço Experimental, que vai ao ar todos os sábados, às 9 horas, na Rádio Tabajara AM (1.110 kHz) produzido pela Oficina de Radiojornalismo do Curso de Jornalismo da UFPB. Ouça a entrevista. (Mary Jéssica).


terça-feira, 8 de novembro de 2016

Série conta julgamento de jovem paquistanês

Descrição para cegos: a imagem mostra Nasir Khan, jovem paquistanês, com vestes características de presidiário, enquanto conversa com seu advogado.

Por Rennan Ono

The Night Of é uma minissérie de televisão americana de oito episódios do gênero drama. Com a produção de James Gandolfini e co-criação por Richard Price e Steve Zaillan, apesar de não trazer tantas novidades no mundo televisivo atual, a série trabalha brilhantemente escancarando o preconceito racial e cultural, desta vez com pessoas de origens no Oriente Médio.
A minissérie conta a história de Nasir Khan, um jovem de origem paquistanesa, que no fim de semana sai, sem avisar, com o táxi do pai para ir a uma festa. Durante a procura pelo endereço do local, Nasir encontra uma desconhecida que acha que ele está a trabalho. A moça o leva até a sua casa, e após uma noite cheia de drogas e bebidas, Nasir, ao acordar, a encontra morta com vários golpes de faca. Em pânico, o rapaz foge mas, logo em seguida, é preso e acusado da morte da moça.

segunda-feira, 31 de outubro de 2016

'Sulicídio' e centralização do Rap

Descrição para cegos: capa do disco "Sulicídio", que traz, sobre
um fundo branco, uma mancha de sangue representando parte do
mapa do Brasil, a que abrange as regiões Leste e Sul (de Minas
Gerais ao Rio Grande do Sul). Sobre a ilustração aparecem os
nomes do disco e dos artistas.

Por Rennan Ono


Em setembro não se falou de outra coisa dentro do universo do Rap brasileiro. Líderes dos grupos nordestinos DDH e Chave Mestra, Baco (Exu do Blues) e Diomedes Chinaski, respectivamente, lançaram, como um feito histórico no Rap nativo, a música Sulicídio.
Com uma letra agressiva e polêmica, Sulicídio não poupa críticas à centralização do movimento no eixo Rio/São Paulo. A dupla critica a supervalorização da produção de Rap daquela região e o esquecimento do Rap nordestino, que vive à margem do cenário nacional.
O som em questão chamou muita atenção, e não somente dos amantes do Rap. Baco e Diomedes sofreram ataques de racismo e xenofobia, sendo o último sustentado pelo estereótipo da falta d’água no sertão e por comentários a respeito do sotaque da dupla.

terça-feira, 25 de outubro de 2016

Projeto trabalha o ensino da Cultura Afro-Brasileira em escola da UFPB

Descrição para cegos: foto do professor Wilson Aragão levemente de perfil, sorrindo. Atrás dele veem-se cadeiras de um auditório e uma jovem.
       O trabalho é baseado nas diretrizes curriculares para o estudo da história e cultura afro-brasileiras e africanas. Denominado Pedagogia Griô, tem aulas ministradas para os alunos da Escola de Educação Básica da UFPB. Esse projeto é coordenado pelo professor Wilson Aragão, diretor do Centro de Educação da universidade. Ouça a reportagem que eu fiz sobre o projeto para o programa Espaço Experimental, que é produzido pela Oficina de Radiojornalismo do Curso de Jornalismo da UFPB e vai ao ar todos os sábados, às 9h, na Rádio Tabajara AM (1.110 khz). (Mary Jéssica).

sábado, 22 de outubro de 2016

Analisar aspectos comportamentais ajuda a explicar o jeitinho brasileiro



Descrição para cegos: foto mostra o professor falando sentado, tendo as mãos cruzadas próximo ao queixo. 
       Quebrar normas sociais, burlar sistemas e utilizar métodos corruptos são exemplos do que é conhecido como “jeitinho brasileiro”. Geralmente, esse termo se refere ao conjunto de atitudes praticadas com a intenção de obter benefícios próprios. Esse lado negativo do comportamento é assumido por indivíduos que agem pautados por valores flexibilizados. Uma pesquisa na UFPB busca esclarecer o que é o “jeitinho brasileiro” e como os valores humanos, a personalidade e a cultura estão ligadas a essa prática. Ouça a entrevista do repórter Felipe Lima com o professor Valdiney Gouveia para o programa Espaço Experimental, que é produzido pela Oficina de Radiojornalismo do Curso de Jornalismo da UFPB e vai ao ar todos os sábados, às 9h, na Rádio Tabajara AM (1.110 KHz). (Mary Jéssica).


segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Pesquisa analisa políticas públicas para remanescentes de quilombos

Descrição para cegos: foto mostra Carla diante de uma mesa.
O trabalho foi realizado pela mestre em Direitos Humanos Carla Daniela Leite Negócio. O estudo abordou as ações governamentais destinadas à população quilombola na Paraíba, cujo movimento reivindica a efetivação de programas que melhorem sua qualidade de vida e garantam seus direitos. Ouça a entrevista que a repórter Lucélia Pereira fez com Carla Daniela para o programa Espaço Experimental, que vai ao ar todos os sábados, às 9 horas, na Rádio Tabajara AM (1.110KHz). (Lylyanne Braz)

terça-feira, 27 de setembro de 2016

Encontro de mestres da cultura popular debateu a Pedagogia Griô

Descrição para cegos: foto da Mestra Doci diante de uma rampa, da qual se vê os corrimãos, um deles amarelo e o outro, vermelho.

Esse encontro ocorreu durante a II Semana de Extensão em Afroeducação Maracastelo, na Escola Viva Olho do Tempo, em Gramame. Para o evento, ocorrido no sábado 17, foram reunidos mestres da cultura popular dos estados da Paraíba e de Pernambuco. Participaram a Mestra Doci, da Olho do Tempo; Vó Mera, cirandeira e mestre do coco de roda; Rainha Marivalda, do Maracatu Estrela Brilhante do Recife; Mestre Grimário, do Cavalo Marinho Boi Pintado; e Mestre Robson, da Capoeira Angola ao Pé do Baobá. Ouça a reportagem feita por Cristiano Sacramento sobre este encontro de mestres, para o programa Espaço Experimental, que vai ao ar todos os sábados, às 9h, na Rádio Tabajara AM (1.110 khz). (Mary Jéssica).

II Encontro de Batuques da Paraíba encerrou semana de Afroeducação

Descrição para cegos: imagem mostra Vó Mera e seu grupo. Ela está no centro do palco, trajando saia, blusa e um chapéu de palha de abas largas, cantando. Segura o microfone com a mão direita enquanto levanta o braço esquerdo para o alto, para onde dirige o olhar. Atrás dela aparecem algumas integrantes do seu grupo tocando instrumentos de percussão e cantando, Mais ao fundo, equipamentos de som.
     
        O encontro, que acontece anualmente, de forma itinerante, visa a valorização das manifestações culturais tradicionais do estado. Foi uma realização do Coletivo Maracastelo em parceria com grupos e coletivos independentes e instituições públicas. Em sua segunda edição, o Encontro de Batuques integrou e finalizou a programação da II Semana de Extensão AfroEducação Maracastelo. Doze grupos da cultura popular paraibana se apresentaram no domingo 18, juntando 275 artistas. Ouça a reportagem que eu fiz sobre o II Encontro de Batuques para o programa Espaço Experimental, que vai ao ar todos os sábados, às 9h, na Rádio Tabajara AM (1.110 khz). (Mary Jéssica).


quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Maracastelo discutiu valorização das manifestações tradicionais da Paraíba

Descrição para cegos: imagem é composta por um quadro onde aparece uma foto de Ângela Gaeta e seu nome, sobre um fundo monocromático.

A II Semana de Extensão Afroeducação Maracastelo constou de um conjunto de atividades que dialogaram entre os saberes da tradição oral afrobrasileira e o conhecimento científico sobre o tema. O evento foi realizado pelo Coletivo Maracastelo em parceria com a Escola Viva Olho do Tempo, instituições públicas e ONGs. Ao longo dos quatro primeiros dias, contou com mostras de áudio visual, mini-cursos, debates e contação de histórias. No sábado ocorreu uma Roda Diálogos com mestres da cultura popular na Escola Viva Olho do Tempo, em Gramame. O encerramento aconteceu no domingo, no Parque Solon de Lucena, centro da cidade, onde foi realizado o II Encontro de Batuques da Paraíba. Ouça a reportagem que fiz com Ângela Gaeta, diretora geral do Coletivo Maracastelo, para o programa Espaço Experimental, que vai ao ar todos os sábados, às 9h, na Rádio Tabajara AM (1.110 khz). (Mary Jéssica)

Evento de afroeducação teve debate sobre folguedos brasileiros

   
Descrição para cegos: foto do professor Estevão Palitot sentado em uma cadeira de um auditório na UFPB. Em volta dele todos os assentos estão vazios, mas, no fundo da sala, veem-se muitas pessoas, sentadas e em pé.
       A abertura da II Semana de Extensão Afroeducação Maracastelo reuniu educadores e especialistas em cultura popular, convidados para abordar o tema Folguedos brasileiros, educação e identidade. Fizeram parte da mesa a educadora Déa Limeira, da Escola Viva Olho do Tempo, de Gramame; José Nilton, especialista em folclorização pela Organização dos Estados Americanos; Daniela Gramani, professora do Departamento de Música da UFPB; Danilo Santos, ativista e pesquisador do movimento social negro; e Estevão Palitot, professor do Departamento de Ciências Sociais Aplicadas e Educação da UFPB. O debate ocorreu terça-feira, dia 13, e abordou a construção das identidades sociais a partir das tradições populares. Ouça a entrevista do repórter Cristiano Sacramento com o professor Estevão Palitot para o programa Espaço Experimental, que vai ao ar todos os sábados, às 9h, na Rádio Tabajara AM (1.110 khz). (Mary Jéssica).

domingo, 18 de setembro de 2016

Descrição para cegos: imagem mostra a professora Josete sentada, digitando em um notebook. Atrás há um móvel com uma estante com livros e outros objetos.

A festa, que acontece em outubro, em Santa Luzia, no Seridó da Paraíba, reúne a Irmandade do Rosário, congos, pontões e o reisado. Ela foi pesquisada sob a ótica da Lexicologia e da Sociolinguística em projeto orientado pela professora Josete Lucena, do Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas da UFPB. No estudo foram levados em consideração aspectos sociais, culturais e linguísticos da parte musical do evento. Sobre a pesquisa, a repórter Geovânia Alves entrevistou a professora para o programa Espaço Experimental, produzido pela Oficina de Radiojornalismo do Curso de Jornalismo da UFPB. O programa vai ao ar aos sábados, às 9 horas, na Rádio Tabajara AM (1.110 KHz).

quarta-feira, 14 de setembro de 2016

A ocupação cultural da Amcab

Descrição para cegos: a imagem é formada por duas fotos lado a lado com Ângela à esquerda e João à direita. Em ambas os entrevistados falam ao microfone do estúdio.
       
No dia 6 de Agosto, o Espaço Experimental apresentou uma entrevista que teve o objetivo de abordar os efeitos da ocupação cultural da Associação dos Moradores do Castelo Branco, iniciativa que está revitalizando a vida cultural desse bairro da capital paraibana. Ângela Gaeta e João Aurélio Travassos, duas lideranças do movimento, foram convidados. Eu produzi a entrevista, junto com Amanda Galdino e Lylyanne Braz. O programa Espaço Experimental vai ao ar todos os sábados, às 9 horas, na Rádio Tabajara AM (1.110 KHz). Ouça a entrevista em dois blocos clicando nos players. (Mary Jéssica)

quarta-feira, 31 de agosto de 2016

São Paulo separatista

Descrição para cegos: foto da bandeira do movimento São Paulo Livre. Ela é semelhante a bandeira do estado de São Paulo. Tem 7 listras horizontais pretas sobre um fundo branco. No canto superior direito há um quadrado com quatro estrelas, uma em cada ponta e, no centro, dentro de um circulo, o mapa do estado. A única diferença da bandeira oficial é a troca do mapa do Brasil pelo de São Paulo.
Por Lylyanne Braz
Grupos separatistas de São Paulo, ao lado de outros movimentos como O Sul é Meu País, organizaram um plebiscito de caráter extraoficial, que visa avaliar a opinião dos cidadãos sobre a separação daquela região do resto do Brasil.
Esse plebiscito está marcado para outubro. Em São Paulo a votação está sendo chamada de "Sampadeus". A consulta não tem efeito legal e será financiada pelas próprias entidades.
O surgimento de grupos separatistas não é algo novo. O movimento O Sul é o Meu País, por exemplo, foi criado em 1992. Já o Movimento São Paulo Livre é mais recente. Ele foi fundado em 2014, logo após as eleições presidenciais, e defende a emancipação de São Paulo, que passaria a chamar-se República de São Paulo e sua moeda seria ouro paulista.
Outros grupos separatistas contemporâneos existentes no estado de São Paulo são: Movimento São Paulo Independente (MSPI), Movimento República de São Paulo (MRSP), Movimento Liberdade da Pátria Paulista e Movimento São Paulo para os Paulistas.

domingo, 31 de julho de 2016

Festival de Cinema de Havana promove afirmação de identidade cultural

Descrição para cegos - cartaz do festival que, além do letreiro, mostra uma
praia de Havana com as ondas batendo nas pedras que ficam próximas a uma
calçada protegida por um cais

Por Amanda Galdino

Estão abertas, até o dia 30 de agosto, as inscrições para a 38ª edição do Festival Internacional do Novo Cinema Latino-Americano. O festival, que acontece de 8 a 10 de dezembro em Havana, Cuba, promove o reconhecimento e divulgação de obras audiovisuais que auxiliam na afirmação da identidade cultural latino-americana e caribenha.
As produções brasileiras que forem selecionadas para a Seção Competitiva Oficial do Festival de Havana, poderão contar com o auxílio da Agência Nacional de Cinema (Ancine), através do Programa de Apoio à Participação de Filmes Brasileiros em Festivais Internacionais.
No intuito de divulgar o cinema brasileiro no mercado internacional, os trabalhos selecionados poderão solicitar, junto à agência, o apoio tipo A, que consiste na confecção e envio de cópia legendada, e suporte financeiro para a promoção do filme.
Os interessados deverão fazer a inscrição no site do festival, onde estão disponíveis o regulamento e formulário de inscrição. 

quinta-feira, 21 de julho de 2016

Animação da BBC gera polêmica

Descrição para cegos: imagem mostra uma raposa saltando um galho de árvore. Seu pulo imita o dos atletas de salto em altura, que são realizados de costas para o obstáculo, fazendo um arco sobre ele.

Mary Jéssica

       A emissora BBC publicou em sua página do Facebook, uma animação promovendo os Jogos Olímpicos do Rio que dividiu opiniões entre os internautas brasileiros.
       Grande parte das críticas parece ser motivada pela perspectiva negativa que os próprios brasileiros têm de seu povo. Esse sentimento de inferioridade em relação a outros povos, sobretudo aqueles do chamado “Primeiro Mundo”, acaba por fortalecer o derrotismo e a má informação. Também é possível associar essas críticas à revolta da população, que não está feliz com a realização do evento no país. Muitos brasileiros acreditam que os recursos investidos poderiam se reverter em políticas públicas para necessidades mais urgentes, além de ver nas Olimpíadas um pretexto para o desvio de recursos públicos. Essa revolta, contudo, não diz respeito ao vídeo da BBC.
       Tendo a mata atlântica como cenário, a animação mostra uma diversidade de animais da nossa fauna praticando os esportes olímpicos na mata: onças disputam em uma corrida, tatus levantam peso, jacarés dão saltos ornamentais e até mesmo bichos-preguiça no trapézio. O estopim do vídeo é quando os animais se transformam em atletas olímpicos de diferentes países chegando ao topo de uma montanha, de onde admiram o Rio de Janeiro, com destaque para os símbolos da cidade como o Pão de Açúcar, o Engenhão e a Lagoa Rodrigo de Freitas.

terça-feira, 8 de março de 2016

Educação em língua materna e respeito à cultura dos indígenas é desafio para os chilenos

Descrição para cegos: foto mostra os rostos de 3 crianças
 indígenas do Chile, tendo na cabeça faixas enfeitadas com
desenhos típicos da sua cultura amarradas em torno das cabeças.

Com base em relatório da Unicef, o qual afirma que 40% das crianças no mundo não têm acesso a educação em sua língua materna, a jornalista Adélie Pojzman Pontay apresenta situação enfrentada pelos povos mapuche e mapudungun, no Chile. O respeito à língua materna é um direito humano e necessário à preservação das culturas anteriores à colonização, assim como, a toda a diversidade cultural. Tal situação não é só enfrentada no Chile, como nos demais países da América Latina. Contudo o ensino na língua materna, por si só, não é o suficiente, sendo necessário ações efetivas para a manutenção da cultura em geral (Tiago Bernardino).

Unicef: 40% das crianças não têm acesso a educação em sua língua materna

Adélie Pojzman Pontay – traduzido por Tiago Bernardino

Trata-se de uma situação que, segundo vários especialistas, não apenas causam discriminação. Também impede o bom desenvolvimento dos meninos e meninas afetados. No Chile, o caso dos mapudungun e do povo mapuche, é um exemplo claro.

terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Tese destaca interação entre a cultura árabe e a literatura brasileira

Descrição para cego: foto do professor Valter Vilar sorrindo. Atrás dele um banner com palavras em português, árabe e inglês, sendo possível ler "América" e "Colombo"..
Trata-se de um estudo com enfoque nos principais escritores que representam essa influência. Além disso, a pesquisa percorre outras manifestações artísticas, como a música e o cinema. Professor na Universidade Federal do Pará e doutor em Letras pela UFPB, Valter Vilar obteve o título com a tese Os árabes e nós: a presença árabe na literatura brasileira. No estudo ele destaca traços árabes na história brasileira, além de semelhanças entre essas duas culturas. Ouça a reportagem que fiz para o programa Espaço Experimental do dia 12 de dezembro último. (Laísa Mendes)

quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Cartilha de português brasileiro para refugiados

As dificuldades encontradas pelos refugiados ao chegarem a outro país são diversas e inimagináveis. Dentre elas, a de adaptação à língua e à cultura local. A Agência ONU para Refugiados lançou uma cartilha de língua portuguesa em que os direitos humanos são abordados de forma transversal. O objetivo é instruir os estrangeiros sobre situações básicas do cotidiano (apresentação, preenchimento de formulários, documentos), mas também informá-los sobre seus direitos, igualdade de gênero, educação e saúde pública. (Giovana Ferreira)


Cartilha do ACNUR ensina português a refugiados sob a perspectiva dos direitos humanos

Miguel Pachioni


       "Mudar à força de um país para outro é delicado. É como morar toda vida na Zona Sul de São Paulo e depois se mudar para a Zona Leste da cidade. Você perde suas referências, não se acostuma com o novo lugar. Agora imagina ter que viajar para um país completamente diferente do seu, com outra língua e outra cultura”.